Polis retira areia da praia de Odeceixe para fazer praia fluvial já no Alentejo


Os trabalhos foram mandados parar pela Câmara de Aljezur por pressão da população. Obra foi retomada ao fim de nove dias e a Polis prevê que a confusão termine na próxima semana.

Mal começou a época balnear arrancaram várias obras na praia de Odeceixe, no concelho algarvio de Aljezur. Instalou-se a confusão nesta zona onde a ribeira de Seixe desagua e serve de fronteira entre Algarve e Alentejo. A população, que depende em grande parte do turismo, protestou e a Câmara de Aljezur — apesar de não ter jurisdição na área — acabou por mandar parar as obras. A decisão obrigou as entidades oficiais a sentarem-se à mesa na quinta-feira. Chegaram a uma solução de compromisso: os trabalhos vão ser retomados, em ritmo acelerado, para que estejam concluídos no fim da próxima semana.

SEMINÁRIO “O Território Marítimo Português: Direito do Mar e Gestão Sustentável”




O Seminário “O Território Marítimo Português: Direito do Mar e Gestão Sustentável” é uma organização da PONG-Pesca (Plataforma de Organizações Não Governamentais portuguesas sobre a pesca), plataforma da qual fazem parte oito ONG de ambiente a trabalhar em Portugal*. O Seminário conta com o apoio da Direcção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e decorrerá no próximo dia 30 de Junho na FCG (consultar programa aqui).

Num momento em que o potencial para o desenvolvimento de actividades económicas no mar é elevado, é urgente debater as variadas questões que se colocam, quer ao nível da jurisdição marinha, quer ao nível da implementação de instrumentos que permitam que este desenvolvimento ocorra de forma sustentável e em que a conservação dos ecossistemas marinhos seja devidamente considerada, dada a sua importância no suporte a longo-termo das actividades económicas e da vida humana.

INQUÉRITO SOBRE A PESCA LÚDICA




A Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos está a realizar um inquérito on-line sobre a pesca lúdica tendo em vista conhecer melhor o perfil dos seus praticantes bem como as condições em que esta actividade é praticada.

É muito importante a sua participação! Por isso, responda às questões colocadas e colabore, dessa forma, com a gestão sustentável dos recursos do mar. Os dados recolhidos são confidenciais e serão utilizados de forma agregada, destinando-se exclusivamente a informação estatística e a suportar medidas de gestão que se revelem necessárias.

Fonte: DGRM

Portugal consome 13 sardinhas por segundo em Junho



A sardinha bem pode estar a desaparecer, mas ainda assim Portugal consome 13 delas por segundo em Junho, mês das festas dos santos populares. Esta é média dos últimos três anos, quando a pesca do peixe mais emblemático da costa portuguesa atingiu mínimos históricos.

Em 2012 e 2013, foram vendidas cerca de 2500 toneladas de sardinhas descarregadas nos portos nacionais em Junho, de acordo com dados da Docapesca, a empresa estatal que gere as lotas. Em 2014, o número caiu para 1952 toneladas.

Traduzidos em peixes, estes valores representam em média 35 milhões de sardinhas no mês dos santos, segundo cálculos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), com base em amostras recolhidas nos portos.