Feliz Natal e um próspero Ano Novo

O Oceanusatlanticus deseja um Feliz Natal e um próspero Ano Novo a todos os frequentadores deste espaço e suas famílias.

Spinning: Ultima jornada de 2013


Mais uma jornada na companhia do Pedro Rosa, iniciamos por volta das oito horas da manhã, no mesmo local onde tinhamos efetuado as capturas nos dias anteriores, desta vez o mar encontrava-se relativamente mais parado que os dias anteriores, onde a força de fundo se notava significativamente nos locais que frequentamos com água pela cintura.

No inicio começamos pela observação do mar do alto da falesia, notamos a ausencia de grandes cardumes nas ondas, como tinhamos presenciado nos dias anteriores, mas resolvemos começar por uma zona de sedimentação que se notava perfeitamente em movimentação, tendo em 12 horas percorrido aproximadamente cerca de 60 metros.

Caça Submarina: Robalos

As ondas que matam "são normais"


O perigo está sempre presente. Muitos não o vêem ou apenas ignoram que ele está ali à sua frente. É por isso que pelo menos 40 pessoas morreram arrastadas por ondas em Portugal desde 2007 (ver texto nestas páginas).

Nos relatos de acidentes como o que há uma semana vitimou seis estudantes numa praia do Meco, perto de Lisboa, há um padrão comum: uma onda veio do nada, derrubou-os e levou-os para sempre.

Segundo especialistas ouvidos pelo PÚBLICO, não há por que surpreender-se com a existência de tais ondas de poder letal. A razão é simples: elas existem sempre, são um dado adquirido, sobretudo fora do Verão.

Das 40 mortes provocadas por acidentes do género, 70% ocorreram no Outono e no Inverno. E faz sentido que assim seja. As praias em Portugal ficam nessa altura mais perigosas por um conjunto de razões, algumas das quais literalmente ninguém vê. Uma delas está a dezenas, centenas ou milhares de quilómetros da costa: o vento que varre o Atlântico com força, durante as sucessivas vagas de mau tempo entre Outubro e Março. E o vento é a origem das ondas.

Sondagem


Mais uma jornada em novos territórios nunca explorados por mim, repetindo-se basicamente quer as condições para a pratica de Spinning, quer as capturas.

Foi mais um dia em que os artificiais só tocam na água por volta das oito ou nove da manhã, estranhamente ou não começam a realizar-se capturas, como a zona era pouco profunda e não tardando muito ficaria sem água, optou-se pelo varrimento imediato da zona, só depois houve a progressão para o banco de areia.

O Homem, o Pitbull e o Spinning


Filipe Serralha e o seu falecido companheiro Max, um Pitbull que o acompanhava nas jornadas de pesca.

Regresso ao Spinning


No dia anterior tinha explorado novas zonas, e durante a pesca aos sargos, foi observando a zona, as sedimentações de areia, a ondulação, tendo concluído que no dia seguinte seria tempo para lançar uns artificiais.

E assim foi, apenas munido com o equipamento de Spinning (bastante mais leve que o material para a pesca do sargo), lá me fiz ao local observado, eram umas nove horas da manhã, estranhamente dei comigo a pensar que nos dias anteriores levantava-me cedo e iniciava as jornadas ainda com algumas horas de escuridão até que amanhece-se e agora iniciava tão tarde...

Outras pescas


Aproveitando a exploração de outros locais, foi altura de pegar em algumas sardinhas e camarões, e na baixa mar passar para cima de um maciço de pedra com bastante mexilhão, cracas e percebe.

O local não tem uma altura significativa em relação ao nível do mar, aliás será apenas um local indicado para duas variantes, marés de baixa amplitude, convém deixar a maré subir para que o peixe encoste para mariscar ou marés com grande amplitude, proceder ao inicio da jornada ainda com a maré baixa, pois com a utilização de engodo ainda se realizam umas capturas em locais com mais água, como foi o caso da primeira exploração.

Novos locais


Mudança de local, mudança na qualidade de capturas.

O local apresentava-se com movimentações de sedimento, faltando cerca de 10 metros para chegar a uma zona de pedra rolada, onde ainda fazia um pequeno declive, e onde estava concentrada a maior parte do alimento, que à medida que a deposição de areia avançava para a linha de costa, ia recuando.

Apesar do local apresentar óptimas condições para a pratica de Spinning, os exemplares prateados de tamanho considerável não apareceram, ou melhor, não consegui encontra-los, sendo este o único exemplar que atacou o artificial.

Apetências diurnas


Mais uma investida que proporcionou uma boa captura, similarmente à jornada anterior, apenas senti um peixe, tendo sido brindado com este exemplar de 4,800 kg.

Não tendo proporcionado uma grande luta, valeu pelo arranque após o ataque ao artificial, felizmente foi uma investida em minha direcção.

Tarde de inverno


Mais uma jornada em dia de férias, e mais uma captura considerável, que após vários lançamentos surgiu. Já há algum tempo que não frequentava a zona, mas o panorama do alto da falésia apresentava-se favorável a uma jornada de Spinning e assim foi.

Um telefonema ao amigo Pedro Rosa e em pouco tempo estávamos no local, avaliadas as condições após os preparativos iniciais e deu-se inicio à jornada.

Notívagos



Noctívagos, característica daquele que caminha à noite; que possui uma rotina, hábitos ou costumes nocturnos. Ser que admira a vida nocturna; que prefere conviver à noite. 

No mesmo local onde ocorreu esta jornada, já tinha tido uma experiência negativa, pela noite a dentro, pois anteriormente, mal cheguei ao local, preparei a artificial e efectuei o primeiro lançamento, ferrei um bom exemplar, ao primeiro lançamento, que infelizmente se soltou de imediato como o ataque que efectuou. Ainda de noite, foi tempo para perder mais um bom exemplar que após ter investido para uma zona de pedra, não deu qualquer hipótese de recuperação, tendo levado um artificial com ele, valeu a adrenalina que deixou...

6º Sentido

Contrastes

Lançando

Sargos e condições


Uma saída em busca dos listados, a maré estava baixa e o mar encontrava-se com uma cor translucida, onde apenas em alguns locais existiria a oxigenação que esta espécie tanto procura.

Teria de encontrar um local onde a ausência de água motivada pela baixa mar, proporciona-se condições razoáveis para uma jornada com algumas capturas.

Dadas as condições de mar, ondulação de metro a metro e meio, com agua aberta, sem vento, tudo indicava ser um daqueles dias que poderia proporcionar um bom dia de pesca.

Entre ondas


Jornada que apesar das grandes condições para a pratica de Spinning e efectivação de capturas, não passou da primeira fase, sendo uma bela manhã passada lançando artificiais, e observando um pequeno lote de robalos na zona de rebentação, fora do alcance dos artificiais.

Mariscadores querem fiscalização para evitar apanha excessiva


Mariscadores de percebes queixaram-se hoje em Sines de falta de fiscalização da actividade, que faz com que exista apanha excessiva na costa portuguesa, comprometendo o futuro deste recurso e o sustento dos profissionais.

"Tem de aparecer o chicote, senão vamos dar cabo de tudo", afirmou António Bessone, representante da Associação Nacional de Mariscadores em Apneia e da Associação de Mariscadores das Berlengas. Segundo o dirigente, no arquipélago das Berlengas, realidade que melhor conhece, os mariscadores apanham mais percebes do que a quantidade permitida por lei e mesmo em altura de defeso, em que não se pode mariscar, apontando o dedo sobretudo aos apanhadores lúdicos.

Comunicado ANPLED



Na sequência do pedido de audiência formulado pela ANPLED ao Sr. Secretário de Estado do Mar, pedido esse fundamentando pela sua discordância para com a adulteração da proposta emanada do Grupo de Trabalho e para com parte da legislação publicada no decreto-lei 101/2013 de 25 de Junho, bem como das suas preocupações com a portaria que se aguarda publicação, teve a mesma lugar no dia 05/09/2013, pelas 11h, nas instalações daquela Secretaria.

A fertilização dos oceanos pode ser uma forma de reforçar a fauna e a flora marinha e mudar o clima


A química dos oceanos está diferente, anda a ciência a avisar-nos, e a pergunta ganha cada vez mais força: será que é legítimo baralhar os dados e tornar a dar, de maneira a mudar o mar e... o clima? O conceito anda na cabeça de Douglas Wallace , investigador em Oceanografia da Universidade de Dalhousie, na cidade canadiana de Halifax, há perto de 20 anos.

Reclassificação das zonas de produção de Moluscos bivalves

 

Após três anos de monitorização e controlo da qualidade microbiológica dos moluscos bivalves, e tal como prevista no anexo II do Regulamento (CE) nº854/2004 de 29 de Abril em conjugação com o artigo 3º da Portaria nº1421/2006 de 21 de Dezembro, torna-se necessário proceder à reclassificação das zonas de produção, baseado no melhor conhecimento possível, no resultado das acções de monitorização e controlo entretanto realizadas, e modo a assegurar a aplicação rigorosa das directivas comunitárias e da legislação nacional em vigor.

Nesse sentido, o Conselho Directivo do IPMA, I. P., estabelece a seguinte classificação das zonas de produção de moluscos bivalves vivos em Portugal Continental: 

 Ver Despacho n.º 15264/2013

Debate: Apanha do percebe em Portugal


Debate a realizar no próximo dia 9 de dezembro, em Sines, destinado a apresentar resultados do projeto “PERCEBES- Gestão, Ecologia e Conservação do Percebe em Portugal” e a discutir a gestão da apanha do percebe em Portugal.

Este projeto é cofinanciado pelo programa PROMAR e promovido pela Universidade de Évora, através do Laboratório de Ciências do Mar (CIEMAR) e do Centro de Oceanografia (CO).

Dias complicados


Dia complicado pela quantidade de algas e areia em suspensão factor que se deve ao aumento da força de mar, que nos últimos dias se tem feito sentir, dificultando praticamente o trabalhar dos artificiais, alguns segundos depois de iniciarmos a recuperação.

Algumas tentativas em locais onde frequentemente se efectuam algumas capturas de relevo, mas sem sucesso.

Dupla


Experiência que se resumiu a mais uns momentos junto ao mar, meia dúzia de lançamentos, uma ferragem num local com pouca água entre duas pedras submersas, com bastante oxigenação.


Mais uns lançamentos em leque numa zona bastante acidentada (substrato submerso rochoso) com alguma oxigenação e mais uma ferragem...



E assim se deu por terminada a jornada...

Peso: 1,300 kg - 1,100 kg
Fundo: Pedra
Maré: Baixa-mar
Multifilamento: Dynacast - Bass Braid - Sakura 0,18 mm - 20 lb
Cana: Luxxe Spin - Vega
Carreto: MT 40 - Vega
Artificial: Akada Slash Min 130 F

Tertúlia Pesca Lúdica


A pesca lúdica é praticada por dezenas de milhares de pessoas em Portugal nas suas horas de lazer, mas também por vezes ilegalmente como forma de obter rendimentos. Como assume modalidades muito distintas - a pé, em embarcações junto à costa ou em alto mar, ou caça submarina - pouco se sabe sobre quem a pratica, como e quando, que impactos tem nos recursos pesqueiros, e que benefícios traz às economias costeiras. Nesta tertúlia, vamos discutir estes vários aspetos da pesca lúdica, assim como algumas das alterações em curso à legislação desta atividade.

Quinta-feira, dia 26/09/2013, das 18h30 às 20h30
Local: Sede da Liga para a Protecção da Natureza

Estrada do Calhariz de Benfica, 187 • 1500-124 Lisboa

A sessão será transmitida via webstream em http://ustre.am/QVJ5

Oradores:

Teresa Rafael - Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM)
Karim Erzini - Centro de Ciências do Mar/Universidade do Algarve (CCMAR/UAlg)
João Borges - Associação Nacional de Pesca Lúdica e Desportiva (ANPLED)
David Rosa - Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa (CPPCP)

Entrada Livre!

Contactos:

LPN | oceanos@lpn.pt | Helena Abreu (963 620 595)
Sciaena | geralsciaena@gmail.com | Gonçalo Carvalho (936 257 281)

Fonte: LPN

ANPLED - Comunicado


Na sequência do pedido de audiência formulado pela ANPLED ao Sr. Secretário de Estado do Mar, pedido esse fundamentando pela sua discordância para com a adulteração da proposta emanada do Grupo de Trabalho e para com parte da legislação publicada no decreto-lei 101/2013 de 25 de Junho, bem como das suas preocupações com a portaria que se aguarda publicação, teve a mesma lugar no dia 05/09/2013, pelas 11h, nas instalações daquela Secretaria. 

Após formulação do referido pedido de audiência, entendeu esta direção, dar conhecimento da sua posição aos restantes membros do grupo de Trabalho, tendo alguns deles manifestado solidariedade para com a posição da ANPLED e disponibilizando-se para participar na aludida audiência. 

Comunicado oficial da Comissões Pescadores População da Costa Portuguesa


Caros companheiros da pesca lúdica em Portugal, ontem dia 5 de setembro, realizou-se mais uma reunião com o secretário de estado do mar Sr. Manuel Pinto Abreu.

Esta reunião contou com a presença de David Rosa, representante das Comissões, Catarina Grilo da Pongpesca (ONG), João Borges e Rui Macanita da Anpled, Sandro País da APECAT e o deputado da assembleia da republica Mario Simões.

Foram debatidos assunto relativos ao decreto lei publicado no passado dia 25 julho, momeadamente o uso de colete na pesca lúdica embarcada, pesca lúdica em zonas de parque natural, valores de licenças para pesca lúdica embarcada e portarias que regulamentam.

O grupo de trabalho ficou satisfeito, visto que o secretario de estado do mar é sensível a alteração de alguns pontos e também ficou a promessa de num curto espaço de tempo (2 meses) ser publicado em diário da republica as portarias.

Aguardamos atenciosamente por mais desenvolvimentos. 

Fonte: David Rosa - Comissões Pescadores População da Costa Portuguesa

Comunicado: Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos


Enquanto membro do Grupo de Trabalho, nomeado por despacho conjunto dos Senhores Secretários de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural e do Mar para “citação” Proceder à revisão da legislação em vigor, de forma a produzir um quadro legal harmonizado, coerente e adequado às atuais necessidades da pesca lúdica, nas águas oceânicas, interiores marítimas e não marítimas sob jurisdição, incluindo as áreas protegidas e classificadas. “fim de citação”, esperava a ANPLED, que a publicação em diário da república, do decreto-lei 101/2013 de 25 de Junho, traduzisse a proposta elaborada e entregue pelo referido Grupo de Trabalho, fazendo refletir nele, a melhoria das condições para a prática da pesca lúdica e desportiva, condição, que tem vindo continuamente a requerer junto da tutela.

Analisado o referido decreto-lei, e quando comparado com a proposta emanada do Grupo de Trabalho, verificou-se que o mesmo, foi em parte adulterado, ou tornado omisso, em assuntos que haviam merecido a unanimidade do referido Grupo, sendo considerados por todos os membros, como coerentes, adequados e indispensáveis à concretização dos objetivos que conduziram a constituição do mesmo e ao futuro da pesca lúdica e desportiva.

Assim, e porque não se revê na totalidade da legislação agora publicada e temendo que a proposta de portaria, venha a sofrer de “tratamento” igual ao prestado ao decreto-lei, a ANPLED irá solicitar às entidades competentes, esclarecimentos acerca da adulteração e omissão de partes da proposta emanada do Grupo de Trabalho. 

A Direção

Fonte: ANPLED

Comunicado oficial: Comissões Pescadores População da Costa Portuguesa



Caros companheiros da pesca, 

No passado dia 25 julho foi publicado em Diário da Republica o decreto-lei da pesca lúdica em Portugal. Esta Vitória é fruto de uma luta que começou há 4 anos e teve os seus pontos mais altos nas gigantescas manifestações de Sagres, Odemira e Vila Nova Milfontes. Este movimento conseguiu-se manter ativo ate agora, graças ao esforço de muitos homens e mulheres, e daqui vai saudação especial ás populações da costa vicentina e da zona da Marinha Grande.

As alterações mais significativas neste decreto-lei prendem-se com o fim da licença de pesca local apeada (válida para a área da capitania selecionada e limítrofes), passando a existir apenas uma licença, válida para todo território do continente e o valor das multas mais baixo. Que eram revindicações que veem ao encontro. Para consulta online (internet) verifique http://dre.pt/pdf1sdip/2000/09/226A00/53515354.pdf ou em anexo.

De referir que nas próximas semanas, assim como a lei estabelece, aguardamos a publicação das portarias que vão regulamentar este decreto-lei. Como exemplo nas quantidades na apanha de marisco, na discriminação entre portugueses e na interdição de pescar á quarta-feira na zona de Parque Natural da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano, etc.

Assim que haja estas alterações, as Comissões de Pescadores População da Costa Portuguesa irão fazer um comunicado na imprensa nacional e várias sessões de esclarecimentos em todos os núcleos ao longo da costa portuguesa.

David Rosa 29-07-13

(Comissões Pescadores População da Costa Portuguesa)

Governo cria uma única licença para todo o continente


O Governo reduziu para menos de metade o valor das multas aplicadas na pesca lúdica e criou um único tipo de licença para a atividade. Estas alterações à legislação foram ontem publicadas em Diário da República e entram em vigor dentro de dois meses.

Atualmente, quem for apanhado a pescar sem licença, por exemplo, arrisca uma coima entre os 500 e 3740 euros, no caso de pessoas singulares. Com as alterações agora publicadas, os valores das multas passam a ser entre 200 e os 2000 euros.

Nalguns tipos de infrações, como a utilização de fontes luminosas como dispositivo de chamariz, com exceção da toneira (usada, por exemplo, na captura de lulas), as contra-ordenações serão de valor inferior, entre 100 e 1000 euros.

Outra alteração prende-se com o fim da licença de pesca local apeada (válida para a área da capitania selecionada e limítrofes), passando a existir apenas uma licença, válida para todo território do continente.

"São alterações muito positivas", considera David Rosa, da Comissão de Pescadores e População da Costa Portuguesa.

Fonte: CM

Decreto-Lei n.º 101/2013 de 25 de julho: Pesca Ludica



O Decreto -Lei n.º 246/2000, de 29 de setembro, alterado pelos Decretos -Leis n.ºs 112/2005, de 8 de julho, e 56/2007, de 13 de março, definiu o quadro legal aplicável ao exercício da pesca lúdica em águas oceânicas e em águas interiores marítimas e não marítimas.

Todavia, este regime jurídico nem sempre contribuiu para que a prática da modalidade da pesca lúdica garantisse o melhor desempenho na promoção da consciência ecológica dos cidadãos e na valorização dos recursos naturais do litoral português. Por outro lado, as componentes desportiva e competitiva da pesca lúdica em águas oceânicas não têm sido devidamente valorizadas como elementos dinamizadores das economias locais.

De facto, a pesca lúdica em águas marinhas é uma atividade económica e socialmente relevante, podendo, contudo, pela sua dimensão, causar perturbações nos sistemas ecológicos do litoral português. No entanto, é inegável que a sua prática motiva o gosto pelo contacto com a natureza, podendo contribuir para a promoção da consciência ecológica dos cidadãos, sensibilizando -os para a necessidade da conservação, gestão e aproveitamento sustentável dos recursos naturais marinhos, fundamentais para Portugal enquanto 
Nação atlântica.

Com vista a melhorar as condições para que a prática da pesca lúdica em águas oceânicas seja feita atendendo aos legítimos interesses dos seus praticantes e no respeito pela proteção dos recursos naturais, procede -se a uma nova revisão do Decreto -Lei n.º 246/2000, de 29 de setembro, alterado pelos Decretos -Leis n.ºs 112/2005, de 8 de julho, e 56/2007, de 13 de março, que resultou da colaboração de um grupo de trabalho criado para o efeito, mediante despacho conjunto do Secretário de Estado das Florestas e  Desenvolvimento Rural e do Secretário de Estado do Mar, de 17 de abril de 2012, que integrou diversas entidades envolvidas na modalidade de pesca lúdica.

Decreto-Lei n.º 101/2013 de 25 de julho

Fonte: DRE.PT

Projeto RENCOASTAL, Regulações e Conflitos Ambientais Devido à Erosão Costeira


Síntese temática

No século XXI as questões ambientais e, em especial, os riscos derivados das alterações climáticas representam um dos mais sérios desafios para a sustentabilidade urbana. No caso da erosão costeira e da eventual subida do nível dos mares, o risco de galgamento oceânico e a ocorrência de inundações são cenários plausíveis que requerem o desenvolvimento de medidas mitigadoras e adaptativas com vista a salvaguardar as atividades económicas e o bem estar e segurança das populações.

Portugal, com cerca de 950 km de costa continental, grande parte dela formada por zonas de praia ou por falésias de baixa altitude, apresenta-se como um caso de estudo particularmente sensível ao problema da erosão e inundações costeiras. Acrescente-se ainda que as zonas costeiras continentais portuguesas traduzem uma importância demográfica e económica muito significativa, cativando cerca de ¾ da população residente e produzindo 85% da riqueza do País.

As maiores aglomerações urbanas e áreas metropolitanas do mundo situam-se também em zonas costeiras, solicitando o desenvolvimento de políticas públicas que associem intimamente a gestão dos riscos ambientais com os tipos de ordenamento do território e a ocupação urbana.

No presente Seminário debatem-se os resultados apurados com o projeto RENCOASTAL, Regulações e Conflitos Ambientais Devido à Erosão Costeira, e exploram-se perspetivas de investigação a desenvolver envolvendo e as ciências sociais e naturais.

Parque Natural do Sudoeste Alentejano faz 25 anos sob ameaça, alerta Quercus


A área protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina celebra 25 anos no domingo, mas a Quercus alerta para o seu futuro “cada vez mais incerto”, por “pressões” de atividades como o turismo ou a agricultura intensiva. 

As “ameaças” à integridade do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) “continuam incontroláveis”, apontou hoje a associação ambientalista, em comunicado enviado à agência Lusa.

“A expansão imobiliária, a agricultura intensiva, as plantações com espécies de rápido crescimento e um turismo cada vez mais desregrado” são motivos de “preocupação” para esta organização, que teme a “degradação dos espaços naturais”. 

Os ambientalistas entendem que deve ser praticada no PNSACV uma economia assente numa “agricultura extensiva e biológica” e na “exploração da pesca sustentável”. 

Cientistas descobriram fractura tectónica em formação ao largo da costa portuguesa


Após os grandes terramotos de 1755 e 1969 em Portugal, já se suspeitava que algo estivesse a acontecer no fundo do Atlântico, próximo da Península Ibérica. Agora, cientistas portugueses, australianos e franceses afirmam ter descoberto os primeiros indícios desse fenómeno.

A descoberta de uma zona de subducção nas suas primeiríssimas fases de formação, ao largo da costa de Portugal, acaba de ser anunciada por um grupo internacional de cientistas liderados por João Duarte, geólogo português a trabalhar na Universidade de Monash, na Austrália.

A confirmar-se que o fenómeno, em que uma placa tectónica da Terra mergulha debaixo de outra, está mesmo a começar a acontecer, como concluem estes cientistas num artigo publicadoonline pela revista Geology, isso significa que, daqui a uns 200 milhões de anos, o Oceano Atlântico poderá vir a desaparecer e as massas continentais de Europa e América a juntar-se num novo supercontinente.

Universidade dos Açores e CIIMAR lançam campanha pela conservação dos Cetáceos dos Açores


Uma  equipa de investigadores da Universidade dos Açores e do CIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental, apoiados pelo internacionalmente premiado fotógrafo subaquático Nuno Sá, lançaram uma campanha de financiamento colectivo (crowdfunding) para avaliação do impacto das actividades de observação de cetáceos nas suas populações e optimização desta actividade na região.

Sendo uma actividade de crescente importância económica nos Açores, e podendo constituir um incentivo importante para a conservação dos cetáceos, desconhece-se em boa medida o efeito da observação de cetáceos enquanto actividade turística na distribuição e dinâmica das suas populações. Assim, é vital avaliar este efeito para retirar ilações de gestão e de conservação e para evitar que uma actividade que deve ter um balanço económica e ambientalmente favorável possa vir a afectar negativamente as populações de que depende.
Sugerimos a visita à página da campanha   e a visualização do seu muito interessante vídeo de animação que apresenta o projecto. De notar que as contrapartidas que os promotores da campanha proporcionam a quem apoiar o projecto são particularmente interessantes, incluindo uma variedade de recompensas fotográficas resultantes das espectaculares imagens captadas pelo fotógrafo Nuno Sá ao largo das ilhas Açorianas.
Agradece-se a máxima divulgação e apoio da campanha.
Esta campanha enquadra-se na iniciativa internacional de crowdfunding ambiental Naturfunding  http://www.indiegogo.com/partners/ntfd , que resulta de uma parceria estabelecida entre o portal ambiental português Naturlink.pt e a plataforma internacional de crowdfunding Indiegogo.com.

Comunicado oficial das Comissões Pescadores População da Costa Portuguesa



Passados dois anos e meio de reuniões com o actual governo, (depois de várias manifestações ao longo da costa portuguesa nos últimos anos), hoje foi aprovado em conselho de ministros o quadro legal do exercício da pesca marítima com fins lúdicos. 

No entanto aguardamos atenciosamente a sua publicação em diário da republica (entre duas a três semanas) para ver se confirma o documento que o grupo de trabalho realizou em consenso não foi alterado.


Vejam aqui o link em que foi aprovada a proposta de decreto-lei da pesca lúdica (ponto 9).

As Comissões
David Rosa




Semana Gastronómica do Molusco



O Município de Odemira vai promover a Semana Gastronómica do Molusco, entre os dias 4 e 10 de junho, que irá decorrer em diversos restaurantes do concelho, nas localidades de Boavista dos Pinheiros, Brejão, Longueira, Odemira, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar. 

Diversos pratos confecionados com moluscos poderão também ser provados nos restaurantes participantes na Feira de Turismo Ativo e Desportivo, que decorrerá entre os dias 8 e 10 de junho, em Vila Nova de Milfontes. 

Lei n.º 24/2013 de 20 de Março - Regime Jurídico do Mergulho Recreativo

 

Lei n.º 24/2013 de 20 de Março: Aprova o regime jurídico aplicável ao mergulho recreativo em todo o território nacional, em conformidade com o Decreto -Lei n.º 92/2010, de 26 de Julho, que transpôs a Directiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Dezembro, relativa aos serviços no mercado interno, com a Lei n.º 9/2009, de 4 de marco, que transpôs a Directiva n.º 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Setembro, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais, e com o Decreto -Lei n.º 92/2011, de 27 de Julho, que cria o Sistema de Regulação de Acesso a Profissões (SRAP).

Lei n.º 24/2013 de 20 de Março

Fonte: DRE