Jornada nº5 - Jornada Marafada "The dead of pig"

O resultado da minha jornada
Mais uma pescaria ilhada com a equipa dos Marafados para pescar, isto é, uma pescaria com os amigos Paulo Cabrita, Nuno Caçorino e desta vez com o Pedro Rosa. "The dead of pig", quer dizer na tradução à letra Morte de Porco, como apelidamos pelo litoral alentejano quando existe uma concentração acentuada de pescadores lúdicos por metro quadrado...

Como até tínhamos feito uma boa jornada na ultima vez, resolvemos adoptar a mesma técnica e local, e logo ao romper do dia iniciamos a jornada com algumas boas capturas onde o Marafado Paulo se destacou com algumas capturas acima da média (o homem estava com a mão quente), nós também fizemos alguns bons exemplares, embora tivéssemos de lutar contra quatro factores preponderantes, a descida da maré, o mar de pouca ondulação/oxigenação, a água bastante aberta/lusa e a dupla maravilha das bogas e salemas...

Já tinha comentado que pela manhã me tinha atravessado um gato preto pela frente e como não gosto nada desse pequeno pormenor já sabia que algo me iria acontecer, e assim foi, parti o primeiro elemento da cana junto à ponteira na travessia para cima de uma pedra, e a cana de pesca ao tento foi parar ao pego... Nada mal, amigo gato preto...

Portaria diminui restrições à pesca lúdica na Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano


O Governo reduziu as restrições à pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, entrando hoje em vigor as alterações que constam de uma portaria ontem publicada em Diário da República.
Uma das alterações mais importantes é a permissão de pesca à linha durante a noite, embora os praticantes tenham de usar colete refletor e flutuante.
Também o período de defeso do sargo é encurtado em 15 dias, passando a funcionar entre 1 de fevereiro e 15 de março.
Na apanha manual, passa a ser permitido o uso de alguns instrumentos de mariscar e de pesca tradicionais, nomeadamente o "puxeiro", "bicheiro" e a "arrelhada".
As outras alterações são a permissão da apanha lúdica de poliquetas para isco na área do PNSACV, a todos os praticantes de pesca lúdica e desportiva, a inclusão na legislação, oficializando a legalização da utilização de uma amostra, podendo esta ter acoplados anzóis simples, duplos ou triplos, tipo fateixa, definindo a sua abertura, a inclusão na legislação, oficializando a legalização da utilização da cesta ou rabeca e a inclusão na legislação, legalizando a apanha do polvo na modalidade de apanha lúdica.

ANPLED - COMUNICADO




ANPLED – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESCADORES LUDICOS E DESPORTIVOS

Comunicado

Com o intuito de contribuir para o aperfeiçoamento da legislação, que regulamenta a prática da pesca lúdica e desportiva, a Anpled - Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos, após ter feito entrega na Secretaria de Estado do Ministério do Ambiente, de propostas de alteração, quer da legislação de âmbito Nacional, quer daquela que regulamenta a actividade na área do PNSACV, tem vindo, em conjunto com os responsáveis deste Ministério, a analisar e a debater os pontos fulcrais, objecto da discórdia dos praticantes desta actividade.

Pese o facto de ser intenção da Anpled debater ambas as propostas, entendeu a referida Secretaria de Estado, justificando com o número de Ministérios e Secretarias de Estado envolvidos, remeter para o futuro a analise da proposta de alteração à legislação de âmbito Nacional, centrando as atenções sobre a proposta de alteração, inerente à regulamentação da pesca lúdica na área do PNSACV.

Portaria n.º 115-B/2011 de 24 de Março - A pesca à linha comercial a partir da costa


No Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), a pesca à linha a partir da costa tem uma considerável importância sócio-económica. Quando se reveste de um carácter lúdico, esta actividade encontra-se devidamente enquadrada por legislação específica.
Todavia, quando a mesma pretende assumir uma natureza regular e comercial, associada ao carácter profissional, encontra um vazio de regulamentação que agora se pretende colmatar. A pesca à linha comercial a partir da costa exerce -se como complemento salarial ou de subsistência, ou constitui uma alternativa dos pescadores profissionais licenciados com embarcação em períodos de condições adversas no estado do mar.
Prevenindo assim que, face à ausência de adequada regulamentação, a pesca à linha a partir da costa com carácter de actividade profissional se desenvolva a coberto da pesca lúdica, escapando a qualquer sistema contributivo ou de controlo de transporte e comercialização, o que além do mais configura uma injustiça para com os profissionais que pescam com outras artes de pesca, prevêem -se agora disposições que permitem o licenciamento da pesca comercial apeada na modalidade de pesca à linha e definem as áreas de interdição, os instrumentos, as artes de pesca e outros utensílios, condicionalismos e restrições, para além do regime de venda do pescado fresco.

Fonte: DRE

Portaria n.º 115-A/2011 de 24 de Março - Pesca lúdica no PNSACV


A Portaria n.º 143/2009, de 5 de Fevereiro, posteriormente alterada pela Portaria n.º 458 -A/2009, de 4 de Maio, definiu os condicionalismos específicos ao exercício da pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), tendo por objectivo a preservação dos valores naturais e dos recursos haliêuticos existentes na extensa faixa de litoral e meio marinho daquela área protegida.
Assim, entre outros aspectos, a referida portaria introduziu áreas de interdição à pesca lúdica, correspondentes a zonas importantes do ponto de vista ecológico, por constituírem locais privilegiados de desova e crescimento de juvenis, de refúgio, protecção a predadores e alimentação de inúmeras espécies marinhas.
Com a revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o qual veio pela primeira vez introduzir regras relativas à área de jurisdição marinha do Parque, torna -se necessário compatibilizar o estabelecido na referida portaria com a revisão do Plano de Ordenamento, em especial quanto às áreas de interdição da pesca lúdica.
Na oportunidade, e decorrente da experiência de implementação da referida portaria, procede -se ainda a alguns acertos relativos, designadamente, a espécies, artes e períodos de captura. Redefinem -se os utensílios auxiliares permitidos na apanha manual e respectivas dimensões, bem como a utilização de anzóis por cana ou linha de mão. Permite -se ainda o exercício da pesca lúdica na variante de pesca à linha durante o período nocturno, mediante certos condicionalismos de segurança.
Procede -se, assim, à alteração da Portaria n.º 143/2009, de 5 de Fevereiro, alterada pela Portaria n.º 458 -A/2009, de 4 de Maio, nos termos acima expostos.

Fonte: DRE

Manifestação 14 Maio Vila Nova Milfontes

Manifestação 14 Maio Vila Nova Milfontes 16 horas

Parque Natural SIM reserva de índios NÃO !
Não somos criminosos mas sim pescadores !
Não à desapropriação das nossas terras que herdamos dos nossos pais e avós  !
Os terrenos dos pobres têm que ter os mesmos direitos que os terrenos dos ricos.!
As leis de pesca  e da apanha do marisco têm que ser alteradas !
Tragam a família inteira !!!
Pedimos aos habitantes todos em força !!
Pedimos aos clubes recreativos, casas de pesca, associações, pescadores de Portugal a vossa comparência.
Aos jovens serão certamente o nosso futuro e a garantia que esta costa nunca ficará deserta ao abrigo de leis imorais.
Para que não tenham que emigrar como as nossas famílias.
Esta manifestação foi convocada por unanimidade pelas juntas de freguesia da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano numa reunião realizada com as comissões.
Esta decisão foi ratificada pela Assembleia Municipal de Odemira.
Vai ser com certeza a maior manifestação de sempre realizada no ALENTEJO !!!
Sem sacrifícios não há conquistas !!

Força, Força, Força

Comissões Pescadores População da Costa Portuguesa
Apartado 16
8670-320
Odeceixe
Telefones: 963170493 / 967617977 / 963025707 / 962561875
Nota: Enviado pela referida Comissão para divulgação. 

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina: Protestos

Tribunal decide plano: Os autarcas do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) estão em pé de guerra com o plano de ordenamento aprovado pelo Governo e que entrou em vigor em Fevereiro. No próximo mês, avançam com um pedido de impugnação na Justiça, por considerarem que o plano "prejudica as populações e padece de vários vícios".

 

"A maior parte do que propusemos não foi acolhido ou foi desvirtuado", refere José Amarelinho, presidente da Câmara de Aljezur, que acusa o Governo e o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade de criarem "expectativas de diálogo que não foram cumpridas".

Adelino Soares, da autarquia de Vila do Bispo, aponta "uma série de irregularidades", dando como exemplo que é obrigatório "responder por escrito às pessoas que apresentaram reclamações e isso não foi feito". O documento é criticado por condicionar "o uso da terra e do mar, sem quaisquer estudos científicos que comprovem as medidas propostas, o que demonstra falta de rigor e um excesso de fundamentalismo".

Jornada nº4 - Jornada Marafada


Já com algum tempo de previsão tinha ficado combinado uma pescaria ilhada com a equipa dos Marafados para pescar, isto é, uma pescaria com os amigos Paulo Cabrita e Nuno Caçorino.

E assim foi, tinhamos tres opções, teriamos de optar por uma com condições adquadas à amplitude das marés vivas que se faziam sentir, de outra forma andariamos a saltar de pedra em pedra consoante a vontade do mar e dos exemplares.

Lá iniciamos a pesca, após termos presenciado alguns mariscadores na apanha do perceve, e após o inicio da primeira hora de enchente, lá iniciei alguns testes em locais mais metidos ao mar, isto é, pontas de rocha que em breve ficariam submersas e incapazes de pescar.
Horário de abertura ao Público:
1 de Abril (Sexta Feira): 16.00 às 00.00
2 de Abril (Sábado): 10.00 às 00.00
3 de Abril (Domingo): 10.00 às 20.00

Programa de actividades interactivas:
Testes de materiais terra e mar:

- Sábado, dia 2, entre as 10.00 e as 13.00 e entre as 15.00 e as 18.00 horas.
- Domingo, dia 3, entre as 10.00 e as 13.00 horas.

Dinamizadores: marcas e clubes expositores
Pesca de Fundo (Surfcasting) / Acção de informação e partilha prática e teórica:

- Sábado, dia 2, das 10.00 ao 12.30 e das 15.00 às 18.00
- Domingo, dia 3, das 10.00 às 13.00.

Dinamizadores: Mário Baptista e António Vira Soares, do site Porto de Abrigo

Jornada nº3 - Sargos



Uma nova jornada de pesca aos sargos, desta vez acompanhado pelo meu amigo Pedro Rosa, que tambem ja tinha saudades de uma pesca ao sargo.

Á chegada ao pesqueiro, já se tendo iniciado o enchente, apenas estava no local um pescador "local", daqueles que não engoda com sardinha, utilizando as tradicionais iscas da maré, naquele caso tiagem (anelideos).

Como as condicões se apresentavam com algumas movimentações de areias de fundo, aquela era a isca essencial para dar umas capturas e tal aconteceu...

Jornada nº2 - Fim de defeso

 

Uma manhã diferente, em que resolvi regressar as jornadas da pesca ao sargo que terminou ontem, mas por motivos da força da proíbição (mais uma a adicionar) da pratica de pesca lúdica à quarta-feira coincidir com o dia 16, lá foi adiada por mais um dia a permissão da pesca, captura e retenção da especie sargo.

Não foi o primeiro a chegar ao mar (foi o segundo, pelo menos na zona onde os olhos alcançavam), embora isso tenha sido por pouco tempo, pois o dia de hoje parecia um fim de semana, qualquer zona de pesqueiros tinha pelo menos 3 carros, excepcçõ foi mesmo o local que escolhi, pois passado uma hora de ter iniciado a minha jornada apareceram mais nove pescadores, uma morte de porco como por estes lados chamamos a tamanha concentração de pescadores.

A NASA avisa que os pólos estão a derreter mais rápido do que o previsto


Segundo um estudo divulgado pela NASA, os lençóis de gelo da Groenlândia e da Antárctida estão a perder a sua massa num ritmo mais acelerado dos prognósticos feitos até agora, que repercutirá na subida do nível global do mar.

Os resultados do estudo sugerem que as camadas de gelo estão a derreter mais rápido do que os glaciares das montanhas e serão o principal factor que irá contribuir para uma subida global do nível do mar, muito antes do previsto.

Em 2006, os pólos perderam uma massa combinada de 475 gigatoneladas por ano em média, uma quantidade suficiente para elevar o nível global do mar numa média de 1,3 milímetros por ano, em comparação com os 402 gigatoneladas que perderam em média os glaciares da montanha.

Sargos: Sinais, pânico ou defesa


Na minha humilde opinião, basta um sargo ao ser tirado da água que bata na rocha e largue algumas escamas para os seus companheiros na agua pressentirem algo de estranho (uma hormona entre as escamas tipo adrenalina que é um sinal avisador de perigo entre eles, já li isso algures há uns anos trás e não consigo encontrar). 

O sangue é bem pior, sangue na agua por sargos embuchados ou pelo simples facto de os colocarmos numa poça de água e o mar chegar lá, de certeza absoluta que a jornada termina, isso já me aconteceu e os sargos estavam em grande concentração no pesqueiro, a partir dessa altura nem mais um, mesmo engodando.

Percebeiros da Galiza


Parte do documentario Human-Planet da BBC

Passaram dois anos...

Sismo e Tsunami no Japão: Imagens de satelite antes e depois

Central Nuclear de Fukushima Daiichi

São imagens de satélite impressionantes da catástrofe natural que abalou o Japão, ao aceder a este link podemos observar, ao mover o separador central para a esquerda, como ficou uma determinada zona após o desastre natural, ao mover o separador central para a direita, podemos observar como essa zona era antes do desastre.

Fonte: New York Times

Jornada nº1 - Spinning 2011

Jornada nº2
Após a estreia a semana passada no regresso ao spinning, onde apenas senti um exemplar pequeno que se soltou, tendo realizado zero capturas, este fim de semana, foi tempo para mais uma jornada, a número dois do corrente ano.

Condições propicias à pratica do "Spinning"
O mar mar apresentava excelentes condições, talvez na altura dos "set`s" fosse um pouco demais para o local escolhido. Á chagada ao local, comecei pela parte mais a norte, pois o mar apresentava-se no inicio do baixa-mar, foi altura de tentar bater uma zona com pouca profundidade e extremamente oxigenada originada pelo espraiar da ondulação. Batendo a zona em leque depressa concluí que teria de tentar a sorte mais "mar a dentro", pois junto à costa não consegui detectar nada.

Ministério do Ambiente, ICNB e ARH onde estão?

Acessibilidade à praia da Franquia Vila Nova de Milfontes

- "O Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (POPNSACV) foi aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 33/95, de 11 de Dezembro, visando uma gestão adequada que assegure a salvaguarda dos recursos naturais, a promoção do desenvolvimento sustentado e da qualidade de vida das populações."

- "Para a prossecução dos objectivos da criação do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e do presente POPNSACV, o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P. (ICNB, I. P.), deve colaborar com as autarquias locais, com as populações e seus representantes e com as demais entidades cuja competência, em razão da matéria, seja exercida na sua área geográfica."

16:9

Quebrada
Afloramentos rochosos do Almograve

Portaria n.º 82/2011 de 22 de Fevereiro (alteração de tamanhos minimos)


MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS
 
Portaria n.º 82/2011 de 22 de Fevereiro

A Portaria n.º 27/2001, de 15 de Janeiro, na redacção dada pelas Portarias n.os 402/2002, de 18 de Abril, e 1266/2004, de 1 de Outubro, estabeleceu tamanhos mínimos de desembarque aplicáveis em águas sob soberania e jurisdição nacional, para além dos já fixados no Regulamento (CE) n.º 850/98, do Conselho, de 30 de Março, de modo a assegurar a conservação e gestão de certos recursos.
 
Tendo em vista uma gestão mais eficaz de alguns recursos litorais, após consulta ao Instituto Nacional de Recursos Biológicos, L -IPIMAR, considera -se adequado prever tamanhos mínimos para algumas espécies de invertebrados que não se encontravam sujeitos a tal limitação.
 
Por outro lado, e tendo em vista o mesmo princípio de gestão eficaz dos recursos, alteram -se também tamanhos mínimos anteriormente estabelecidos para algumas espécies de peixes.
 

Redes de arrasto pelágico um massacre organizado


As imagens valem por mil palavras, enquanto em certos locais se aclamam medidas de proteccionismo que roçam o exagero do fundamentalismo, na Europa onde Portugal esta "plantado geograficamente" ocorrem situações destas. São dezenas de toneladas...
Vejamos a titulo de exemplo:

1 tonelada = 1,000 kg

Em média, 1 exemplar de 2,000 kg dará 500 exemplares para perfazerem a tonelada.

Em 10,000 toneladas => serão 5,000 exemplares

Desses exemplares que são capturados, em zonas de desova e na altura da desova, serão biliões de minúsculas ovas destes exemplares que não seguem o circuito da vida reprodutivo desta espécie.

Com tudo as grandes redes de arrasto pelágico continuam a fazer o massacre dos Robalos apesar do declino alarmante deste recurso, que pela continuação irá em breve esgotar o stock de sustentabilidade reprodutora desta espécie.


Robalo, uma espécie cobiçada - Relatório Ifremer


O Robalo, uma espécie cobiçada - Fevereiro de 2011 - Relatório Ifremer

Sobre a fachada do Canal do Norte Atlântico e no mar do Norte, o Robalo é principalmente explorado pela França (cerca de dois terços dos desembarques internacionais), o Reino Unido, e em menor escala pela Bélgica, pela Espanha e Portugal (Figura 1). A metade dos desembarques franceses (Figura 2), provêm do Golfo de Gasconha (Zona VIIIa, b sobre a figura 4). Estes números referem-se apenas às pescarias comerciais; em 2008, um estudo nacional mostrou que, na França, as capturas da pesca recreativa eram da mesma ordem de grandeza que as da pesca profissional. Estas estimativas em breve serão refinadas partindo dos resultados de um inquérito BVA-Ifremer em curso. De notar que certos países, como a Irlanda, fizeram a escolha de reservar este recurso à pesca recreativa.

Labrador e o Golfinho

Estruturas de apoio ao surf só fora do Parque Natural




1 – Este Plano do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é tão patético que vai ao ponto de contrariar o Relatório Ambiental desse mesmo Plano.

Reza o citado Relatório que a agricultura intensiva provoca a alteração irreversível da morfologia do solo e efeitos de poluição difusa, contribuindo acentuadamente para a degradação dos valores naturais, designadamente o solo e a água. Refere ainda o mesmo Relatório que a agricultura intensiva impossibilita a sobrevivência dos frágeis ecossistemas locais por destruição dos biótipos, podendo ter repercussão nas áreas envolventes.

Perante esta indesmentível constatação, o Relatório Ambiental aponta para a reconversão das práticas agrícolas intensivas. Pasme-se, no entanto, que o Plano do Parque Natural, agora aprovado, ignora este Relatório (feito pelo ICNB) e propõe uma agricultura ainda mais intensiva.

Acreditemos pois, que isso de Avaliação Ambiental é uma treta formal que até incomoda o ICNB.

Com mais este exemplo, sai reforçada a ideia de que este Plano é uma grosseira aldrabice ambiental. Tudo será permitido a esta agricultura química e mesmo que os projectos das explorações não respeitem as limitações do Plano, sempre há a possibilidade de recorrer ainda a uma cláusula de excepção.

Nestes termos, um dos mais graves problemas ambientais do Parque Natural, em vez de ser contido, é impulsionado e até elogiado pelo Sr. Presidente do ICNB e pelo seu Secretário de Estado.

Bird Watch Oceanus


Cegonha-branca: Ciconia ciconia

Inconfundível, a cegonha-branca mostra uma das silhuetas mais facilmente identificáveis da nossa avifauna. O seu pescoço e patas compridas, a tonalidade branca do corpo, com as pontas das primárias e secundárias pretas, e a cor vermelha viva do bico e das patas, tornam esta ave emblemática no nosso território.

DISCUSSÃO PÚBLICA DO POPNSACV: RESPOSTAS "PESCA LÚDICA"


António Manuel Mestre Barreiros 13317SC (ver página 33)
Aurélio Moura Oliveira 12409PN (ver página 59)
Câmara Municipal de Aljezur 13187PN (ver página 82)
Eugénia Maria Correia Fernandes do Rio 14055PN (ver página 184)
Fernando Luís Guerreiro da Encarnação 14179PN (ver página 191)
João Castro - Lab. de Ciências do Mar da Univ. de Évora (CIEMAR) 15318SC (ver página 234)
José Nunes Joaquim 14149PN (ver página 276) 
LPN - Liga para a Protecção da Natureza 13063SC (ver página 286) 

Ver páginas em: ANEXO I - RESPOSTAS AOS PARTICIPANTES

DISCUSSÃO PÚBLICA DO POPNSACV: RESPOSTAS


DISCUSSÃO PÚBLICA PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NATURAL DO SUDOESTE ALENTEJANO E COSTA VICENTINA

Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade

PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NATURAL DO SUDOESTE ALENTEJANO E COSTA VICENTINA RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA DISCUSSÃO PÚBLICA (Proposta de revisão do)

Ver aqui

ANEXO I - Novembro 2010 (Anexo ao Relatório de Ponderação) - RESPOSTAS AOS PARTICIPANTES

Ver aqui

ANEXO II - Novembro 2010 (Anexo ao Relatório de Ponderação) - IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES

Ver aqui

Fonte: ICNB 

Humberto Rosa não considera revisão do POPNSACV

O Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, admitiu que o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina “não vai ser revisto” e que a versão final aprovada pelos ministérios garante a salvaguarda dos vários sectores como a agricultura e o turismo. 

Sendo o Plano de Ordenamento mais discutido no Governo, o documento foi, ao contrário do que os quatro autarcas dos municípios abrangidos alegaram, "dado a conhecer" a todos os envolvidos.

Recorde-se que, no passado mês de janeiro, o secretário geral da Associação Nacional de Municípios, Artur Trindade, pediu a demissão do Secretário de Estado do Ambiente, mostrando-se solidário com os autarcas de Aljezur, Odemira, Sines e Vila do Bispo que exigiram a revogação do documento.

Odemira contesta plano de ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

José Alberto Guerreiro
A Câmara de Odemira vai contestar nos tribunais o plano de ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, aprovado pelo Governo no início do ano à revelia das populações e competências municipais, denunciam os autarcas da região.


Os autarcas da região dizem que o plano de ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina foi feito à revelia das populações e ao arrepio das competências municipais.