Manifestação de Sagres, em 14 de Fevereiro.
Assim que possível a Manifestação de Odemira.
«A portaria da pesca lúdica no Parque Natural [Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina] não será suspensa», garantiu ao «barlavento» Humberto Rosa, secretário de Estado do Ambiente.
Humberto Rosa afirmou inclusive que a manifestação dos pescadores do Algarve e Alentejo que teve lugar no domingo, dia 24, em Lisboa, era «desnecessária», pois a portaria não será suspensa, apesar do que os desportistas exigem.
O facto foi que os números que a organização previa, seis mil manifestantes, ficou muito aquém da estimativa.
O secretário de Estado falava à margem da inauguração do Centro de Reprodução do Lince, na Herdade das Santinhas, em Silves, na sexta-feira passada.
Os protestos já adiantaram algo no passado, mas agora poderão ser desnecessários. É que quanto à portaria, «para já, não haverá mais alterações, nem a sua suspensão, até porque será revista ao fim de um ano de estar em vigor. Será reavaliada e, depois, reconsiderado o que for necessário», sublinhou Humberto Rosa.
Os pescadores já se tinham manifestado em Sagres e em Odemira devido às restrições impostas pelas portarias 143 e 144, de 5 de Fevereiro. Entretanto, o Governo recuou e aprovou uma nova portaria «que soluciona as principais questões colocadas», justificou o secretário de Estado do Ambiente.
Entretanto, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), no dia seguinte à manifestação dos pescadores, emitiu um comunicado, onde defende que as alterações da portaria 458-A, de 4 de Maio, anulam ou reduzem os efeitos da portaria 143, considerando «lamentável o Governo ter cedido às pressões de alteração do regulamento exercidas por alguns pescadores e pelas Câmaras Municipais da região».
Segundo esse comunicado, a LPN compreende «os protestos dos pescadores lúdicos quando afirmam que a pesca profissional é a maior causa da diminuição dos recursos pesqueiros, e continuará a envidar todos esforços para que esta venha a ter uma regulamentação mais sustentável», mas afirma que «só os pescadores lúdicos mal informados sobre os benefícios da implementação destas regras» podem «defender o livre acesso ao mar».
Entretanto, os movimentos dos pescadores têm a intenção de se organizarem para fazer iniciativas de preservação e limpeza dos pesqueiros.
Ao «barlavento», o secretário de Estado Humberto Rosa disse que essas medidas são necessárias. «É preciso limpar os pesqueiros e, desde logo, os pescadores são bons agentes. Também temos que identificar os locais que são seguros para pescar à noite e identificar os trilhos de acesso que são adequados», avançou.
Fonte: barlavento
Os pescadores vão manifestar-se esta tarde, em Lisboa, contra a legislação que regula a pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina, num protesto em que esperam juntar cerca de seis mil pessoas.
Apesar das alterações às portarias 143 e 144/2009 contra as quais os pescadores lúdicos têm vindo a protestar, os organizadores mantiveram a manifestação agendada para esta tarde, às 15:00, no Marquês de Pombal, por considerarem que as “alterações introduzidas” ficaram “muito aquém” das suas reivindicações.
“As rectificações que fizeram, para nós, foram de pequenos erros técnicos”, afirmou, em declarações à Lusa, Carlos Carvalho, do movimento Cidadãos do Sudoeste Vicentino, entidade que organiza o protesto em conjunto com o Movimento Pescadores Lúdicos de Portugal e o Movimento Mar Público.
As alterações em questão entraram em vigor com a publicação da portaria 458-A/2009, a 04 de Maio, que altera algumas disposições das portarias 143 e 144/2009 de 05 de Fevereiro e revoga a portaria 868/2006.
Os pescadores lúdicos, que esperam cerca de seis mil pessoas na manifestação, voltam agora a exigir a revogação das portarias, depois da “terceira alteração” à lei nesta matéria e de terem já protestado este ano em Sagres e em Odemira.
O porta-voz do movimento diz que as alterações “não têm qualquer base científica”, exemplificando com o “período de defeso do sargo” de 15 de Janeiro a 15 de Março, quando a restrição não se estende a pescadores profissionais, ou a “discriminação positiva” na apanha do marisco, que restringe esta actividade a naturais residentes nos concelhos do Parque Natural.
“Um estudo da Universidade do Algarve aponta que os pescadores lúdicos apanham 0,5 por cento da quota de pescado a nível da Costa Vicentina, os restantes 99,5 são apanhados pela pesca profissional. Afinal, estão a proteger que espécies”, questionou
Carlos Carvalho apontou ainda, em declarações à Lusa esta semana, contradições entre a legislação publicada pelo Ministério do Ambiente e pelo Ministério da Agricultura e Pescas.
“A questão da alteração da lei, que restringe a pesca à quarta-feira, está mal redigida pelo legislador. A Direcção-Geral das Pescas diz que é proibido pescar aos feriados, mesmo que seja quarta-feira. O Ministério do Ambiente enviou-me um ofício a dizer que se pode pescar à quarta-feira e aos feriados”, argumentou.
Fonte do Ministério da Agricultura e das Pescas assegurou entretanto, em declarações à Lusa, que os dois Ministérios têm o “mesmo entendimento” da portaria.
A mesma fonte esclareceu que “a proibição de pesca só se aplica às quartas-feiras, sendo suspensa quando neste dia seja feriado”, tendo acrescentado que esta é uma portaria “complexa”, que envolve, para além dos ministérios referidos, o da Economia e da Defesa, e a Presidência do Conselho de Ministros.
Fonte: barlavento
Os pescadores lúdicos de Algarve e do Alentejo rumam a Lisboa, no próximo domingo, dia 24 de Maio, às 15 horas, para se manifestarem contra as Portarias que regulam a pesca lúdica na área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Apesar do Governo já ter alterado as Portarias 143 e 144, de 5 de Fevereiro de 2009, através da Portaria 458-A/2009, que entrou em vigor no dia 5 de Maio, os movimentos Cidadãos do Sudoeste, dos Pescadores Lúdicos de Portugal e Mar Público mantêm a manifestação, agendada desde Março.
Para aqueles movimentos, as alterações não são ainda suficientes, porque se mantém os «aspectos negativos e repressivos». Os pescadores consideram que «o Governo tem de recuar mais, porque o mar de Portugal é de todos nós», explicaram.
“Mantém-se a manifestação, porque as alterações que foram introduzidas sobre as duas portarias, a 143 e a 144/2009, ficaram muito aquém daquilo que nós tínhamos reivindicado”, disse hoje à agência Lusa Carlos Carvalho, do movimento Cidadãos do Sudoeste Vicentino, uma das entidades organizadora do protesto.
“As rectificações que fizeram, para nós, foi de pequenos erros técnicos que havia, até um deles foi assumido pelo secretário de Estado [do Ambiente]”, sublinhou Carlos Carvalho, que prevê cerca de seis mil pessoas na manifestação agendada para domingo, no Marquês de Pombal, em Lisboa.
Os pescadores lúdicos, que integram os diferentes movimentos, afirmam repudiar uma Portaria que mantém «a discriminação dos portugueses não residentes nos quatro concelhos do PNSACV, inalteráveis as quantidades de marisco permitidas para a apanha, restrições inexplicáveis como a interdição da pesca à quarta-feira ou que torna a pesca à noite, em zonas rochosas, dependente de autorizações do Instituto de Conservação da Natureza».
Os outros motivos de discórdia são os valores das multas e o facto de a Portaria proibir «pescar a 100 metros dos esgotos, quando o que devia proibir era os esgotos no mar!».
Com a nova Portaria 458, a pesca passa a ser permitida todos os dias da semana, com excepção da quarta-feira e dos dias feriados.
A pesca à linha será autorizada à noite, «nos molhes, para lá do limite de 300 metros da linha de costa em frente a áreas de praia concessionadas durante a época balnear, nas áreas de praia concessionadas fora da época balnear, nas áreas de praia não concessionadas e nos pesqueiros autorizados pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade», conforme o artigo 4º da portaria 458-A/2009.
Por outro lado, o período de defeso do sargo no PNSACV é reduzido um mês, passando a ser proibida a captura da espécie entre 15 de Janeiro e 15 de Março, enquanto o peso máximo de peixe e cefalópodes apanhados mantêm-se nos 7,5 quilos. A diferença é que o maior exemplar deixa de ser contabilizado.
No caso da portaria 144, que era de âmbito nacional, passa a ser possível a utilização de engodos e iscos na pesca apeada.
A manifestação nacional pelos direitos de acesso ao mar terá lugar, no dia 24 de Maio, às 15 horas, entre a Praça do Marquês de Pombal e a Assembleia da República, em Lisboa.
Pescadores querem revogação total das portarias
“Queremos a revogação da portarias, este é ponto principal”, frisou Carlos Carvalho.
As alterações que entraram em vigor este mês não satisfazem os pescadores, que dizem que estas “não têm qualquer base científica”.
“A diminuição do período de defeso do sargo de 01 de Janeiro a 30 de Março para 15 de Janeiro a 15 de Março representa um mês. São pequenas alterações que não têm qualquer base científica, que fundamente o facto de existirem”, exemplificou.
Para além disso, Carlos Carvalho aponta ainda contradições entre a legislação publicada pelo Ministério do Ambiente e pelo Ministério da Agricultura e Pescas.
“A questão da alteração da Lei, que restringe a pesca à quarta-feira, está mal redigida pelo legislador. A Direcção-Geral das Pescas diz que é proibido pescar aos feriados, mesmo que seja quarta-feira. O Ministério do Ambiente enviou-me um ofício a dizer que se pode pescar à quarta-feira e aos feriados”, argumentou.
“Uma pessoa, como eu, que queira cumprir as regras e a legislação, não sabe com que lei é que se há-de guiar. O Ministério das Pescas diz que não se pode e o Ministério do Ambiente diz que se pode”, conclui.
Carlos Carvalho afirmou ainda que os pescadores lúdicos querem ver revistos outros pontos, “tal como a discriminação positiva”, que restringe a apanha do marisco aos naturais residentes nos concelhos que fazem parte do Parque Natural do Sudoeste e Costa Vicentina.
O porta-voz do movimento dos Cidadãos da Costa Vicentina acredita, segundo afirmou à Lusa, que existem outros interesses por detrás destas portarias.
“Um estudo da Universidade do Algarve aponta que os pescadores lúdicos apanham 0,5 por cento da quota de pescado a nível da Costa Vicentina, os restantes 99,5 são apanhados pela pesca profissional. Afinal, estão a proteger que espécies”, questionou, considerando que “estão a proteger interesses de alguns”.
“Nós estamos a ver que as próprias matas nacionais já estão a ser geridas por privados, certamente num futuro próximo, com estas normas jurídicas que não têm qualquer fundamento científico estão a retirar a população do litoral para se calhar dar a privados a gestão das suas praias, e é isto que nós estamos a precaver”, concluiu.
Fonte: barlavento
The end of the line, a primeira película documentável que revela o impacto da exploração excessiva nos oceanos, teve sua estreia mundial no festival de película de Sundance, na competição do documentário do cinema do mundo. Sundance ocorreu em Park City - Utá entre 15 e 25 de Janeiro de 2009.
Na película vemos em primeira mão os efeitos da nossa interacção global com os peixes como o alimento.
- Examina a extinção iminente do atum bluefin, trazida sobre aumentando a demanda ocidental para o Sushi;
- O impacto na vida marinha tendo por resultado o enorme aumento populacional das medusa;
- E as implicações profundas de um mundo futuro sem os peixes.
Filmado em dois anos, The end of the line, segue Charles o repórter de investigação enquanto confronta os políticos e os restaurantes da especialidade, que exibem pouca consideração para o dano que estão a fazer aos oceanos.
Filmado em todo o mundo, de Gibraltar à costa do Senegal e do Alaska aos mercados de peixes de Tokyo - caracterizado por cientistas, biologos marinhos, pescadores, The end of the line, é uma chamada de atenção "wake-up" ao mundo.
Extermínio do marisco em 2048
Os cientistas prevêem que se nós continuamos a pressionar os recursos marisqueiros, como o fazemos na actualidade, em 2048 iremos acabar com a maioria dos mariscos e algumas espécies serão mesmo extintas.
The end of the line, crónica como a demanda para o bacalhau fora da costa de Terra Nova no começo dos 90 conduziu à dizimação da população da mais abundante reserva de bacalhau do mundo, como as embarcações de pesca e as altas tecnologia não estão a dar as mínimas condições de sobrevivência para as populações de peixes. As utópicas aquiculturas, como uma solução, não passam de um mito.
A película coloca a responsabilidade num panorama geral desde os consumidores que compram inocentemente espécies em perigo, os políticos que ignoram o conselho e os argumentos dos cientistas, os pescadores que quebram quotas e as pescam ilegalmente, e na indústria de pesca global que é lenta a reagir a um desastre iminente.
The end of the line, aponta soluções simples, mas a vontade e o activismo políticos são cruciais para resolver este problema internacional.
Nós precisamos de controlar a pesca reduzindo o número de barcos de pesca no mundo, protegemos áreas extensas do oceano através de uma rede de reservas marinhas fora dos limites da pesca, e educamos consumidores comprando peixes da pesca sustentável independente certificada.
TrailerO fotógrafo conta que para obter as melhores imagens, ele utiliza uma câmara capaz de obter até dez fotos por segundo (10 fps).
1 – A ANPLED, é uma associação de pescadores lúdicos e desportivos de âmbito Nacional, a qual defende a alteração da actual legislação, quer para o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, quer para a restante área continental.
2 – A ANPLED, pretende representar exclusivamente os praticantes de pesca lúdica e desportiva, a sua actividade sustentada e consciente, norteando-se por objectivos claros, os quais estão consignados nos seus estatutos.
3 – A ANPLED, não representa interesses de âmbito comercial, profissional, ou outros.
4 – A ANPLED, não foi criada para representar interesses estranhos à sua natureza.
5 – A ANPLED, é sensível a questões que ultrapassam o âmbito da pesca lúdica e desportiva, nomeadamente questões sociais, mas entende que as mesmas ao não dependerem dela, nem a ela estarem ligadas, deixam de depender do âmbito dos objectivos da associação, para dependerem da consciência colectiva e do exercício de cidadania.
6 – A ANPLED, considera que os esclarecimentos, bem como a documentação tornada pública, sobre a manifestação em causa, não são claros e elucidativos, para a pesca enquanto actividade lúdica e desportiva.
7 – A ANPLED estará sempre disponível, para em conjunto com outras associações, movimentos de cidadãos e pescadores anónimos, estudar e contribuir para a criação de formas e plataformas de contestação, que se distingam pelos seus objectivos.
8 – A ANPLED continuará a dialogar com o poder político e legislativo, no sentido de alterar a legislação sobre a pesca lúdica e desportiva, contribuindo para a tornar mais justa e equilibrada.
Assim, a direcção da ANPLED – Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos, decidiu não participar em nome colectivo, na Manifestação de 24 de Maio.
DEFENDER – PESCAR – PRESERVAR
A DIRECÇÃO DA
ANPLED – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESCADORES LÚDICOS E DESPORTIVOS
De acordo com a DGPA, em 2007 foram emitidas 201 522 licenças para os diversos tipos de pesca (apeada, em embarcação e submarina), enquanto em 2008 o número desceu para 170 857. Nos dois primeiros meses deste ano, cifrou-se em 26 064. O número médio por mês em 2007 era de quase 17 mil e no corrente ano ronda as 13 mil (quebra de mais de 20%).
"As restrições que foram impostas à pesca lúdica levaram muitas pessoas a desistir da actividade", explicou ao CM Mário Barros, da Associação Nacional dos Pescadores Lúdicos e Desportivos. Este dirigente realça ainda que "houve muitos pescadores que optaram por não tirar a licença como forma de protesto contra a actual legislação".
Outra possível explicação para a redução no número de licenças é a crise. "As pessoas vêem-se na necessidade de reduzir os gastos e, por consequência, há quem opte por não gastar dinheiro para obter uma licença", salienta. As licenças custam entre 3 euros e os 200 euros, de acordo com o tipo de pesca, a duração e a área.
MANIFESTAÇÃO EM LISBOA
A decisão do Governo em ‘aliviar’ as restrições impostas à pesca lúdica no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina não foi suficiente para impedir a marcação de uma manifestação de pescadores no próximo dia 24, em Lisboa.
Carlos Carvalho, do designado Movimento de Cidadãos do Sudoeste, revelou que o protesto terá a adesão de pescadores de todo o País, na defesa "do direito ao mar", sendo esperados "cerca de seis mil manifestantes".
Segundo os promotores, a legislação publicada este ano contém "injustiças", representando "a ponta do icebergue de um pacote legislativo mais vasto". No caso do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, pretendem, entre outras reivindicações, que os não-residentes tenham o direito de mariscar e de pescar todos os dias e à noite.
REUNIÕES
A Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos reúne-se esta semana com o secretário de Estado das Pescas e com os grupos parlamentares do PCP e do PS. O objectivo é sensibilizar o poder político para a necessidade de serem feitas alterações à legislação.
124 230 número de licenças para a pesca lúdica, válidas em 28 de Fevereiro deste ano.
95 653 das licenças válidas em Fevereiro correspondiam à pesca apeada, 22 644 à embarcação e 59 33 à pesca submarina.
PROTESTOS
Os pescadores já realizaram duas manifestações contra os condicionalismos à pesca na Costa Vicentina, obtendo algumas cedências do Governo.
Fonte: Correio da Manhã Os serviços da Câmara Municipal de Odemira, ficaram encarregues da remoção e transporte do cadáver para o local de incineração.
São 20 os restaurantes do concelho que aderem à iniciativa, confeccionando diversos pratos onde os moluscos são o ingrediente principal, desde as amêijoas, berbigão búzios, chocos, lingueirões, lulas, mexilhões, ostras ou polvo. De caldeirada, em feijoada ou salada, com arroz, em molho de tomate, no forno ou na grelha, são muitas as receitas desta ementa especial. Não deixe de provar.
Dinamizar o sector turístico e promover o melhor da gastronomia local são os grandes objectivos desta iniciativa do Municipio de Odemira, cujo sucesso depende sobretudo da grande adesão dos empresários de restauração do concelho.
Em Vila Nova de Milfontes, poderá provar estes pitéus nos restaurantes Mar e Sol, Duna Parque, A Fateixa, Porto das Barcas, A Tasca do Celso e no snack-bar Paparoca. Na freguesia de Longueira/Almograve, são dois os restaurantes participantes: O Nobre e Oásis. Em Zambujeira do Mar, os apreciadores de moluscos podem provar várias receitas na marisqueira-cervejaria o I e nos restaurantes Rita, Azul e Mar e Estrela do Mar. Em Boavista dos Pinheiros, são três os restaurantes aderentes: O Bernardo, O Jaime e Planície Alentejana. Em S.Teotónio participam a marisqueira O Barco e o restaurante Roca Mar. Em São Luís participa o snack-bar Arosa e em Odemira os restaurantes O Escondidinho e O Tarro.
Encarrega-me o Senhor Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado do Ambiente de enviar o ofício em anexo.
Isto apesar de as alterações às polémicas Portarias 143 e 144 já terem entrado em vigor, com a publicação da Portaria 458-A/2009, no dia 4 de Maio.
Para aqueles movimentos, as alterações não são ainda suficientes, considerando estes pescadores lúdicos que «o Governo tem de recuar mais, porque o mar de Portugal é de todos nós», explicam em nota de imprensa.
Segundo o comunicado, «a luta que os pescadores portugueses têm vindo a travar há dois anos contra a aberrante legislação da pesca lúdica mais uma vez obrigou o Governo a modificar a Portaria».
No entanto, para os movimentos são mantidos «os aspectos negativos e repressivos».
Assim, os pescadores lúdicos que integram os diferentes movimentos afirmam repudiar uma Portaria que mantém «a discriminação dos portugueses não residentes nos quatro concelhos da Costa Vicentina, inalteráveis as quantidades de marisco permitidas para a apanha, restrições inexplicáveis como a interdição da pesca à quarta-feira ou que torna a pesca à noite, em zonas rochosas, dependente de autorizações do Instituto de Conservação da Natureza».
Os Movimentos Cidadãos do Sudoeste, dos Pescadores Lúdicos de Portugal e Mar Público sobre a Portaria 458-A/2009 estão ainda contra os valores das multas e o facto de a Portaria proibir «pescar a 100 metros dos esgotos, quando o que devia proibir era os esgotos no mar!».
A manifestação nacional pelos direitos de acesso ao mar terá lugar, no dia 24 de Maio, às 15 horas, entre a Praça do Marquês de Pombal e a Assembleia da República, em Lisboa.