Pescadores contra perda de soberania sobre gestão da ZEE

Pescadores contra perda de soberania sobre gestão da ZEE

A Federação das Pescas dos Açores (FPA) solicitou ao presidente da Assembleia da República e líderes parlamentares que a proposta de transferência para a União Europeia da competência exclusiva da gestão dos recursos marinhos seja discutida com "urgência".

Nas cartas enviadas a Jaime Gama e aos líderes parlamentares do PS, PSD, PCP, CDS/PP, BE e Verdes, o presidente da FPA sustenta que "não é admissível que Portugal aliene a sua soberania e as suas responsabilidades na gestão da sua Zona Económica Exclusiva (ZEE)".

Segundo um comunicado assinado por Liberato Fernandes, a proposta do Tratado Reformador prevê que as actuais competências dos Estados-membros, em matéria de gestão dos recursos biológicos do mar, passem para a alçada "exclusiva" da União Europeia.

Uma vez que está previsto para a segunda quinzena de Outubro a apresentação, em Lisboa, da nova proposta de tratado, a FPA solicita que o parlamento agende "com urgência" a discussão desta matéria, para que possa ser alterada esta alínea "em tempo útil".

"A alínea correspondente à gestão dos recursos biológicos do mar no âmbito da Política Comum de Pescas deve consagrar esta gestão como competência dos Estados", salienta a FPA, acrescentando que a discussão deve estender-se aos cidadãos portugueses, integrada no processo de consulta pública sobre o futuro tratado europeu.

A Federação das Pescas dos Açores refere ainda que, em finais de Junho de 2005, a Assembleia da República recebeu uma petição com mais de 25 mil assinaturas, que "até à presente data" nunca foi discutida em plenário.

O Pargo (Pargus Pargus) na costa litoral


Vitor de Matos (Pargo de 3 kg)

Com o aquecimento das águas cada vez mais se vão verificando todos os anos a presença destes exemplares junto à faixa litoral onde fazem as delicias de pescadores lúdicos com as suas potentes lutas como é o caso destes amigos que tiveream a felicidade de os encontrar enquanto pescavam ao sargo, engodando com sardinha. De salientar que o pargo de 2.250 kg apanhado pelo Ricardo foi ferrado , trabalhado e capturado pela modalidade de tento (sentir ou pesca directa) o que lhe valeu um elemento novo da cana.



Zé (pargo de 5 kg) Ricardo (Pargo de 2.250kg)

O pargo de nome científico (Pagrus Pagrus), pertence à família dos esparídeos, de igual forma como o sargo (Diplodus Sargus) e a dourada (Sparus Aurata) ou o sargo viado (Diplodus Cervinus Cervinus), sendo especies identicas com as mesmas dietas alimentares e características semelhantes, ate na reprodução são idênticas incluindo a alteração do sexo (hermafrodita).


(pargo de 5 kg)

Como base de alimentação podemos encontrar um variado leque de iguarias composta sobretudo por crustáceos, sendo caranguejos e pequenos camarões os eleitos, dentro da espécie moluscos os búzios, lulas e polvos são um manjar que apreciam durante toda a sua vida e claro pequenos peixes. São os seus dentes caninos, juntamente com os numerosos molares que equipam as suas maxilas, que permitem que o pargo se alimente de presas bem diversas, muitas das quais, como os ouriços e mexilhões, todas elas são vítimas da poderosa prensa triturante que são os maxilares destas espécies.


Zé (pargo de 5 kg)

Na boca possuem uma dentição característica, com dentes incisivos cortantes (4 ou 6 em cada maxila) e os posteriores arredondados, sendo esta arma potente que lhe permite partir conchas e crustáceos ou cortar molusculos ou carne com facilidade.



Ricardo (Pargo de 2.250 kg)

Por outro lado o pargo tem uma notável capacidade para se habituar a qualquer tipo de fundos, sejam eles compostos por areia, rocha ou mistos, uma vez que consegue capturar e alimentar-se em qualquer tipo destes fundos, onde facilmente poderá encontrar qualquer tipo de alimentação que faz a sua dieta.



Ricardo (Pargo de 2.250 kg)

Em termos de tamanho estamos perante uma espécie que pode facilmente atingir 1 metro ou mais de comprimento e mais até 15 quilos de peso.
Normalmente habita e vive desde a costa até aos 250 metros de profundidade.


Nas nossas águas o pargo é um dos gigantes, sendo um exemplar desta família demora quatro a seis anos a atingir os 40 centímetros e a pesar um quilograma, podendo atingir um metro de comprimento e oito quilogramas de peso ou mais, segundo os estudos científicos um peixe deste porte poderá viver até aos 22 anos.

Semana Gastronómica da Cavala do Concelho de Odemira



Entre os dias 25 e 30 de Setembro, será promovida uma semana gastronómica em diversos restaurantes do concelho de Odemira, dedicada à cavala, espécie de alto valor nutricional e de preço acessível, capturada em abundância ao largo da costa alentejana e que permite confeccionar pratos de especial sabor bastante apreciados a nível local.

RESTAURANTES ADERENTES

ZAMBUJEIRA DO MAR

Café-Restaurante “Pôr do Sol”
Loteamento Municipal, lote n.º 49
7630 Zambujeira do Mar
Telefone: 283 961 122

* Cavala de azeite e vinagre c/molho de coentros;
* Sopa de Cavala;
* Cavala em molho de tomate.

Restaurante “O Sacas”
Entrada da Barca
7630-785 Zambujeira do Mar
Telefone: 283 961 151
Encerra: Quarta 26 DE Setembro

* Cavala com orégãos;
* Cavala escalada;
* Cavala c/hortelã.

Café / Restaurante “ Estrela do Mar”
Avª. Do Mar, n.º 82
7630-785 Zambujeira do Mar
Telefone: 283 961 131

* Cavala de molho de tomate;
* Cavala de cebolada;
* Cavala grelhada na brasa;
* Cavala no forno;
* Cavala cozida com orégãos.

Restaurante “Rita”
Zambujeira do Mar
Telefone: 283 961 317

* Cavalinhas de molho de tomate;
* Cavala grelhada na brasa;
* Cavalinhas cozidas de azeite e vinagre.

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VILA NOVA DE MILFONTES

Restaurante “O Dunas Mil”
Eira da Pedra
7645 Vila Nova de Milfontes
Telefone: 283 996 420

* Cavala cozida com orégãos;
* Cavala grelhada/escalada c/molho de tomate.

Restaurante “ Duna Parque”
Eira da Pedra
7645 Vila Nova de Milfontes
Telefone: 283 996 451

* Cabidela de cavala;
* Filetes de cavala à chefe.

Café-Restaurante “ O 29”
Rua do Pinhal, nº 29
7645-293 Vila Nova de Milfontes
Telefone: 283 996 125

* Cavala de molho de tomate c/pimentos;
* Cavala grelhada/escalada c/coentro e alho;
* Cavala no forno.

Restaurante “Mar e Sol”
Rua Custódio Brás Pacheco
7645-251 Vila Nova de Milfontes
Telefone: 283 996 384

* Cavala cozida c/orégãos;
* Cavala de molho de tomate;
* Cavala grelhada/escalada;
* Filetes de cavala;
* Cavala frita.

Restaurante de Praia “Portinho do Canal”
Vila Nova de Milfontes
Contacto: 283 996 255 (Augusto)
Encerra: Quinta 27 DE Setembro

* Cavala grelhada/escalada.

Restaurante a “Fateixa”
Largo do Cais
Vila Nova de Milfontes
Contacto: 283 996 415 (Almeida)
Encerra: Quarta 26 DE Setembro

* Cavala c/molho pitau;
* Cavala grelhada c/molho coentrão;
* Ensopado de cavala;
* Sopa de tomate c/cavala.

Restaurante “Guarda-Rios “
Estrada das Furnas
7645 Vila Nova de Milfontes
Telefone: 283 998 504
Encerra: Terça 25 Setembro

* Cavala de coentrada;
* Cavala estufada c/molho de champanhe;
* Cavala marinada.

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LONGUEIRA/ALMOGRAVE

Café/Restaurante “O Lavrador”
Almograve
7630-017 Longueira/Almograve
Telfone: 283 647 182
Encerra: Quarta 26 Setembro

* Ensopado de cavala;
* Cavala cozida com óregãos;
* Cavala escalada e/ou grelhada.

Café/Restaurante “O Nobre”
Cruzamento do Almograve
7630-063 Longueira – Almograve
Telefone: 283 647 163
Encerra: Sabado 29 Setembro

* Cavala c/molho de tomate;
* Cavala grelhada com molho de coentro e alho.

Restaurante - Apoio de Praia “Oásis”
Praia da Furnas
Longueira Almograve
Telefone: 963 033 289 ou 283 998 020

* Cavala cozida com orégãos;
* Cavala de molho de tomate;
* Filetes de cavala.

Restaurante/Snack-Bar “Mar Azul”
Lote n.º 15, fracção D – Loteamento do Cabecinho
Almograve
7630 Longueira/Almograve
Encerra: Quita 27 de Setembro

* Cavala de molho de tomate;
* Cavala grelhada c/molho de coentro e alho.

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S. TEOTÓNIO

Restaurante “A Azenha do Mar”
Azenha do Mar
7630-564 S. Teotónio
Telefone: 282 947 297
Encerra: Quarta 26 Setembro

* Cavala de molho de tomate;
* Cavala cozida c/orégãos.

Café-Restaurante “Rocamar”
Cavaleiro
7630 S. Teotónio
Telefone: 283 647 563

* Cavala grelhada/escalada.

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ODEMIRA

Duo Mira – Casa do Pasto
Largo Brito Pais n.º 2/3
7630 Odemira
Telefone: 283 322 588
Encerra: Domingo 30 Setembro

* Cavala frita c/tomatada;
* Cavala no forno;
* Cavala de molho de tomate;
* Cavala recheada;
* Cavala escalada;
* Cavala c/pimentos.

Restaurante/Cafetaria “ O Tarro”
Estrada da Circunvalação
7630-130 Odemira
Telefone: 283 322 161

* Cavala frita;
* Cavala em molho de tomate;
* Cavala de cebolada;
* Cavala no forno;
* Cavala assada na brasa.

Café / Restaurante “Os Bons Amigos”
Av. ª Teófilo da Trindade
7630 Odemira
Telefone: 283 327 291
Encerra: 29 e 30 de Setembro

* Massinha de cavala c/hortelã da ribeira;
* Cavala escalada de escabeche;
* Cavalinha cozida c/orégãos e molho verde.

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Pescado na lota de Lagos ficou sem compradores

Pescado na lota de Lagos ficou sem compradores

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu ontem 1657 quilos de peixe que se encontrava a ser vendido no exterior da lota de Lagos.
Mas a operação da ASAE acabou por assustar os comerciantes que pretendiam adquirir pescado na própria lota.
Os pescadores ficaram sem compradores para o peixe.



1º Encontro Convívio de Pesca Lúdica do Brejão



Um agradecimento ao produtor deste vídeo, Nuno Ribeiro, pelo registo memóravel deste acontecimento que ficará gravado na memória desta bela gente que se deslocou de norte a sul do pais e proporcionou um fim de semana inesquecível...

AGRADECIMENTO:

- Pessoal do Sport Brejão e Benfica foram magníficos
- Câmara Municipal de Odemira;
- Junta de Freguesia de s. Teotónio;
- Azipesca na pessoal do Sr. Raul, pela ajuda e apoio nesta actividade;
- Multisport na pessoal do Sr. Carlos, pela ajuda e apoio nesta actividade;
- Onda Salgada, pelo apoio;
- Pedro (Gasolinas) o homem que tratou do "little pig";
- Ao pessoal que contribuiu para a recolha de lixo;
- Ao forúm www.pescadesportiva-pt.net, que apoiou esta iniciativa;
- À comunicação social que esteve presente;

A pesca lúdica teve mais um grandioso dia, o ambiente e o Brejão idem.

Obrigado a todos.

Golfinho encontrado morto no rio Sado


Um golfinho foi encontrado morto ontem de manhã no estuário do Sado, o mamífero com 3,30 metros e 400 quilos de peso ao que tudo indica era adulto e terá dado entrada neste estuário vindo do oceano, mas já se encontrava morto há algum tempo. Aparentemente ao que parece o mesmo não é pertencente à Reserva Natural do Sado, a maior em termos de número de efectivos que temos no país.

Muito se tem especulado em torno da poluição do Sado, quer pela Fábrica de Celulose Portucel/Soporcel a funcionar em pleno estuário do Sado e pela Fábrica da Secil em pleno Parque Natural da Serra da Arrábida.

É de salientar que o stress causado nos golfinhos existentes no estuário pelas passagens constantes dos Ferryboats e embarcações de recreios agrava efectivamente a reprodução, criação e sobrevivência das crias mas também cria entraves á reprodução da espécie.

È de salientar o empreendimento da zona turística que esta em plena construção em Tróia, na margem sul e da marina para embarcações de recreio que ditarão brevemente um acréscimo de frequentadores da zona, o parque de embarcações de recreio duplicará e com isso certamente o stress causado na tranquilidade das águas.

Segundo estudos sobre a especie, os golfinhos do Sado não estão a resistir à poluição ambiental em pleno estuário, nas duas ultimas dezenas de anos causaram um decréscimo em cerca de 14 efectivos, encontrando-se actualmente nos 26 efectivos.

Pelo andar das coisas, na próxima dezena que se avizinha prevê-se o desaparecimento desta espécie do estuário do Sado.

Os Golfinhos tem certamente os dias contados em pleno estuário do Sado.

E nada é feito para os ajudar.

1º Encontro de Pesca Lúdica do Brejão



No próximo sábado, dia 22 de Setembro, vai ser promovido um encontro de pesca lúdica no Litoral Alentejano dentro da área do Concelho de Odemira, com o objectivo de promover o convívio entre pescadores de vários pontos do país, promoção da excelente faixa litoral costeira para a pratica de diversas modalidades de pesca, tais como bóia, spinning, surf-casting, embarcada, corrico, chumbadinha, tento e fundo e recolher lixo nas zonas frequentadas pelos participantes sensibilizando com isto a preservação da zona costeira, mas sobretudo alertar para que estas actividades sejam mais vezes promovidas, uma vez que cada vez mais os fóruns dentro desta área estão a alertar para as causas ambientais.

O Município de Odemira, o site www.pescadesportiva-pt.net e as empresas de comercio de material de pesca Azipesca, localizada na Azenha do Mar e Multisport localizada em S.Teotónio, são os patrocinadores deste evento levado a cabo pelo clube desportivo Sport Brejão e Benfica.

A concentração será feita na sede do Centro Sócio Cultural do Brejão entre as 8.30 e as 9.00, ás 9.30 será a hora que ditará a saida para os pesqueiros, nomeadamente entre a Zambujeira do Mar e a azenha do Mar, contando com a presença em algumas das belas praias dentro desta faixa litoral, como por exemplo os Alteirinhos, Alvoreão, Carvalhal, Machados e Seisseras (vulgarmente conheçida como Praia da Ámalia).

Aos participantes no convívio irá ser entregue sacos para a recolha de algum lixo nas áreas que frequentarem, entre as 14 e as 15 horas será feita a selecção do lixo recolhido para deposição nos respectivos ecopontos de papel, plástico e vidro e culminará com um almoço que será alargado até ao jantar, altura em que o peixe pescado e cedido gentilmente pelos participantes será confeccionado para um petisco.

As inscrições para o convívio de pesca desportiva deverão ser efectuadas até ao dia 20 de Setembro, através do site www.pescadesportiva-pt.net ou na sede do Sport Brejão e Benfica.


O Projecto Biomares

O projecto Biomares é um dos quatro projectos vencedores do Programa Life-Natureza atribuído pela União Europeia em 2006. Tem como objectivo a recuperação da biodiversidade na área do Parque Marinho da Arrábida, bem como a implementação de diversas acções de gestão ambiental.
A acção principal do projecto consiste na replantação das pradarias marinhas na zona do Portinho da Arrábida e Baía de Galápos. O ecossistema de ervas marinhas outrora existente nestes locais foi o suporte fundamental da vida e da biodiversidade marinha do parque natural. A sua destruição quase total (dos 30 ha existentes em 1983, já só restam 0,006 ha em 2006) ficou a dever-se principalmente à utilização da ganchorra e outras artes de pesca destruidoras dos fundos marinhos. O grande aumento do número de embarcações de recreio na zona e o fundeamento não controlado das mesmas foram também outros dos factores que contribuíram para o desaparecimento deste habitat. As ervas marinhas são plantas com raiz e que são facilmente destruídas pela acção das fateixas e âncoras.

A replantação, efectuada por mergulho com escafandro, vai fazer-se com o recurso ao transplante de ervas marinhas de populações dadoras na Ria Formosa, no Rio Mira e no Estuário do Sado.
Este projecto resultou de uma candidatura ao programa Life-Natureza da Comunidade Europeia, programa destinado ao financiamento da implementação das
Directivas Habitats e Aves e dos sítios da Rede Natura e decorrerá entre 2007 e 2011.



O Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, presidiu, no dia 27 de Julho, à sessão de apresentação do projecto Biomares. A cerimónia teve lugar no Museu Oceanográfico, no Portinho da Arrábida. Antes da apresentação, o Secretário de Estado do Ambiente, acompanhado por membros da equipa do projecto Biomares, efectuou um mergulho para plantar alguns pés de Zostera marina.



http://www.ccmar.ualg.pt/biomares/projecto_biomares.html/


Bóias


Actualmente podemos encontrar no mercado ou mesmo fabricar muitos modelos e formas de bóias, existindo diferentes gramagens para equilibra-las conforme o formato, volume, peso, condições de mar, vento, distancias onde pescar, altura e até espécies alvo, deveremos ter uma sensibilidade na escolha das mesmas de forma a que consigamos optimizar e aperfeiçoar a nossa técnica e sensibilidade do peixe, porque sinceramente creio que estamos perante uma excelente técnica que nos devemos aperfeiçoar quanto mais melhor.











Se quisermos a titulo de passatempo ou até pouparmos uns euros podemos sem problema algum executar as nossas próprias bóias, pois existem um sem número de matérias ou compostos para a sua produção, como exemplo a cortiça, corticite, esferovite, madeira de balsa, policarbonatos, espuma de propileno, esponjas, plásticos, madeira, etc.

Cada bóia e formato têm características, qualidades e finalidades em termos específicos consoante a técnica e pratica que escolhermos ou que nos identificarmos.


Para além da boa visibilidade que as bóias deverão proporcionar, uma vez que a sua visibilidade deve ser rapidamente identificada no meio da oxigenação ou espuma branca, existem outras características que as bóias nos oferecem, tais como;













- Antenas (as chamadas bóias sensíveis) – Compridas e finas para não causarem grande atrito quando o peixe está a comer mal possuindo desta forma uma sensibilidade fora do vulgar, são excelentes para colocações cirúrgicas em locais específicos; base mais longa que o corpo aquelas bóias que são indispensáveis e que me acompanham em todas as jornadas ideais para dias de vento pelo seu formato e quando bem calibradas são óptimas em termos de capacidade de suporte de mar considerável e com grande sensibilidade; frágeis talvez o único ponto negativo que vejo nestas bóias pois deveremos ter o máximo cuidado com elas pois qualquer toque com mais força na pedra partem-se ou partem as antenas; equilibradas ou não conforme os nossos gostos e opções de aquisição.











- Bóias de peão – A meu ver estamos a falar da rainha da flutuabilidade / durabilidade / resistência, a sua forma é idêntica a um vulgar peão daí o seu nome, podem ser compostas por todo o tipo de material, podem ser calibradas já incluindo o chumbo incorporado no interior da mesma ou não quando teremos de colocar peso para as calibrarmos (com o problema de no caso de ser necessário colocar algum peso considerável para a calibragem das mesmas, a bóia ao bater na água provoca muito barulho o que poderá afastar o peixe se estivermos a pescar em locais amplos de pouca profundidade, poderemos sempre colmatar este ponto negativo com o lançamento mais longo, mas o principio é quase o mesmo).


A dificuldade do vento em arrastar este tipo de bóias é um ponto que vem a nosso favor, bem como o seu trabalhar em locais de correntes, ondulação forte ou mar agitado (reversas). A boa visibilidade quer ao nível da linha de água, mas a media altura ou grande altura é uma factor de enorme contributo que estas bóias nos fornecem, (pois se estamos a 40 metros de altura a pescar com mares de 3 m de ondulação numa zona cheia de espuma, qualquer outra bóia, com excepção das de madeira (carrapateiras), trará bastantes problemas e incómodos à pesca e que sabe se a jornada não terá condições para prosseguir).


Permite lançamentos longos devido ao seu peso e formato, dependendo do material que são compostas terão uma maior ou menor durabilidade e resistência.
Dificultam um pouco a recuperação do peixe quando se trata de exemplares de bom porte, uma vez que o seu volume submerso provoca um atrito considerável conforme o volume da bóia, tamanho do exemplar ou espécie.

Semana Gastronómica da Cavala no Concelho de Odemira


Entre os dias 25 e 30 de Setembro, será promovida uma semana gastronómica em diversos restaurantes do concelho de Odemira, dedicada à cavala, espécie de alto valor nutricional e de preço acessível, capturada em abundância ao largo da costa alentejana e que permite confeccionar pratos de especial sabor bastante apreciados a nível local.

Pretende-se com esta iniciativa incentivar a utilização gastronómica da cavala e lançar o desafio aos profissionais do sector da restauração, contribuindo assim para um enriquecimento da gastronomia local. A organização pertence ao Município de Odemira, em colaboração com a Associação de Armadores da Pesca Artesanal e do Cerco do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e conta com os apoios das Juntas de Freguesia de Longueira/Almograve, S.Teotónio, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar, restaurantes aderentes, da Fábrica de Conservas La Gondola, Lda e DOCAPESCA.

Assim, poderão ser apreciados saborosos pratos confeccionados com cavala em perto de vinte restaurantes das localidades de Vila Nova de Milfontes, Praia das Furnas, Longueira, Almograve, Cruzamento de Almograve, Cavaleiro, Zambujeira do Mar, Azenha do Mar e Odemira.

Esta iniciativa surge também no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Turismo, promovidas pelo Município de Odemira e pela Região de Turismo da Planície Dourada, no dia 27 de Setembro, que irão decorrer em Vila Nova de Milfontes.

A cavala pertence à família dos atuns, embora mais pequena. Destaca-se pelo seu teor em proteínas, semelhante ao da carne de vaca, baixo teor em colesterol, para além de ser uma boa fonte de vitaminas e sais minerais. É ainda de salientar a composição da gordura, constituída, maioritariamente, por ácidos gordos polinsaturados, cujos efeitos benéficos para saúde têm sido cada vez mais realçados por médicos e nutricionistas.

A tradição consagrou a utilização da cavala na confecção de pratos muito simples, como a cozedura em água à qual se junta orégãos para realçar o sabor, mas também escaladas. Contudo, vários mestres cozinheiros já criaram pratos mais elaborados à base de cavala. Encontram-se também no mercado conservas de filetes e de ‘cavalinhas’ com muita qualidade, que podem ser utilizadas na preparação de “entradas” e saladas. Permite também obter produtos fumados de excelente aspecto, sabor e qualidade, produtos com grande procura em países como França e Inglaterra.

Praia do Carvalhal

Situada na freguesia de S. Teotónio, concelho de Odemira, esta é uma das áreas de atracção turística quando as temperaturas sobem, para alem de uma excelente praia e extensão de areia esta mesma praia fica situada entre dois prolongamentos de falésia que quer a sul como a norte a protegem dos ventos dominantes desses quadrantes.



Para além da utilização da praia, a mesma proporciona condições para a pratica de pesca nas mais variadas modalidades como por exemplo, surf-casting, tento, buldo, spinning, bóia, fundo ou chumbadinha sendo costume se capturarem bons exemplares de douradas, robalos e sargos, pelas comedias e grandes extensões de areia e coroas que nas alturas da primavera dão o ar da sua graça encostando mais a terra trazendo com elas essas benditas espécies. Os grandes bancos de mexilhão também se podem verificar nesta área sendo uma das bases de alimentação dos sargos e douradas, são também fonte de alimentação de polvos, por outro lado albergam pequenos vermes, caranguejos e cabozes tão cobiçados pelos robalos.

Esta area é por vezes frequentada por amantes de desportos radicas (surf e bodyboard) e do contacto com a natureza (caminhadas pela faixa litoral).

Um pequeno paraíso natural.


Fiesa 2007 - V Festival Internacional de Escultura em Areia



O V - Festival Internacional de Esculturas em Areia (FIESA) a decorrer desde 7 de Junho até 7 de Outubro, diariamente das 10 horas até as 24 horas, conta já com a sua 5ª edição sendo o mote da mesma sobre as mais belas Maravilhas do Mundo.


O Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém, caravelas no mar e casas lisboetas - mas também a Torre Eiffel, a Opera House de Sydney, o Monte Uluru e a estátua do Cristo Redentor. Tudo isto construído em areia, numa área de 15 mil metros quadrados construída com trinta mil toneladas de areia esculpida.













De salientar que este espaço é único na Península Ibérica e está situado em Pêra, no concelho de Silves, perto de Algoz/Guia no Algarve, sendo a 1ª edição realizada em 2003.


Um evento que tem aumentado o número de visitantes no decorrer das suas edições anuais, quer lusos quer estrangeiros o que demonstra que este evento está para ficar.


Estes monumentos efémeros, construídos por cerca de 30 escultores de várias nacionalidades e especialistas na construção em areia, podem ser visitados diariamente.


O festival conta também com animação, sobretudo à noite e aos fins-de-semana. Durante a noite as esculturas são iluminadas e o espaço recebe espectáculos de teatro, dança e música.


O FIESA integra ainda um espaço para a realização de actividades de escultura na areia, onde todos podem experimentar e mostrar as suas capacidades criativas e a dos mais novos.


Nota:

Site oficial: http://www.fiesa2007.com/

Localização: Pêra - Estrada 524 - Silves

Horários: De 07-06-2007 a 07-10-2007 aberto todos os dias das 10h00 às 00h00

Telefone de contacto: 969 459 859

Entradas: 7€(adultos); 4€(crianças dos 6 aos 12 anos); gratuito: crianças até aos 5 anos.

Momentos de tranquilidade e emoção...

Momentos de tranquilidade e emoção são oferecidos a par do contacto simultâneo com a natureza, e é o que procuramos numa jornada de pesca, sozinhos ou acompanhados, mas por vezes algo ou alguém interage com essa tranquilidade levando a emoção, adrenalina e desespero a limites inimagináveis.



Não aconselhável a cardíacos...

Sudoeste Alentejano


Localizado em Plena Área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (abrangendo a zona de Sines ao Burgau/Lagos), desde a zona da Praia dos Áivados (norte do Malhão e sul da ilha do Pessegueiro) até Odeceixe (norte).


Onde a terra acaba e o mar começa, a fronteira mística dividida pela morfologia geográfica alterada entre zonas dunares, pequenas arribas, grandes falésias o estuário do Mira e de Odeceixe e algumas pequenas ribeiras que vão desaguar ao mar...


Os contornos da costa acidentadas brindam-nos com linhas imperfeitas que a erosão se encarregou de traçar e delinear ao longo dos tempos, a força do mar na dura realidade da chegada e contacto com terra em dias de revolta...


O cheiro da maresia, o som das ondas do mar no braço de ferro limitado por marés contra a linha de costa, os "gritos" das gaivotas, os ventos que giram aos quadrantes de forma rebelde...


Toda a nossa faixa costeira ocidental é tocada pelo mar, Oceano Atlântico, um dos sete mares, a alma selvagem de toda a faixa litoral do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina...


O mar essa imensa massa de água salgada que brota vida mesmo na ínfima gota, onde a fauna e a flora brota vida em comunidade com o meio ambiente terrestre e marinho, que sustenta a vida de algumas pequenas populações residentes nas zonas litorais que retiram e sempre retiraram alguma forma de sustentabilidade dos recursos marinhos.


Mas é de facto toda a estrutura geográfica e ambiental que torna esta moldura viva única, a fauna , a flora, o clima e a fronteira entre o espaço solido e o espaço liquido, entre socalcos de áreas dunares douradas e extensas com rocha entalhada num misto de falésias de alta e baixa estatura que cativam qualquer um.


As zonas dunares mais importantes são zonas extensas que ocupam grandes áreas litorais que podem ser observadas nas zonas de Vila Nova de Milfontes, Almograve, Cabo Sardão (norte), Zambujeira do Mar, Brejão, Aljezur e Carrapateira.

A natureza ainda na sua forma selvagem.

Pesca na Costa Vicentina

"CATCH & RELEASE" FORÇADO



O meu amigo António Ferreira, que após ter ferrado um sargo de tamanho considerável aproximadamente "quileiro", teve o contratempo de o mesmo se desferrou muito próximo da grande escalada, aproximadamente entre 45 a 50 metros de altura desde o nível do mar até ao alto da falésia.
Um amante e conhecedor das falésias da Costa Vicentina, locais que o conhecem há já algum tempo, onde retira momentos de adrenalina, prazer nas constantes paragens por aqueles locais de culto.


TÉCNICA DO BALANCÉ



Como se utilizam grandes montagens não conseguimos recuperar um peixe ferrado até ao cimo da falésia, uma vez que estamos a lidar com montagens com o dobro da altura da cana. Como tal os pescadores dos altos das falésias desta zona desenvolveram esta técnica que consiste em balançar o peixe umas duas a três vezes, de forma a que o mesmo ganhe balanço para com um pouco de técnica e jeito consiga chegar ao topo da falésia.
Uma arte para além da própria técnica.


Vídeos gentilmente cedidos por António Ferreira, o meu agradecimento.